A insônia vem também no interior,
pelas estrelas, corujas e cigarras
Pelo vento nas árvores e pedras.
É o que eu me lembro;
E hoje chamo "insônia perfumada":
as insônias de minha infância.
Na cidade, inundam-me as luzes vermelhas
dos carros, mas também dos prédios.
Luzes de evitar desastres,
Luzes de falar com aviões.
O silêncio não é o mesmo;
As luzes não são as mesmas:
Não há uma insônia igual à outra.
:D
ResponderExcluirOlá!!!
Bonito, é seu?
Qual seu caso com a insônia? me explica melhor? Achei que você só dormisse tarde mas que lidava bem com isso.
Me conte, qual sua sensação com este poema?...
ResponderExcluirMuito bom! Me lembrou a velha Clarice!
ResponderExcluir