quarta-feira, 28 de julho de 2010

Luzes noturnas

A insônia não existe só na cidades.
A insônia vem também no interior,
pelas estrelas, corujas e cigarras
Pelo vento nas árvores e pedras.

É o que eu me lembro;
E hoje chamo "insônia perfumada":
as insônias de minha infância.

Na cidade, inundam-me as luzes vermelhas
dos carros, mas também dos prédios.
Luzes de evitar desastres,
Luzes de falar com aviões.

O silêncio não é o mesmo;
As luzes não são as mesmas:
Não há uma insônia igual à outra.



3 comentários:

  1. :D

    Olá!!!
    Bonito, é seu?
    Qual seu caso com a insônia? me explica melhor? Achei que você só dormisse tarde mas que lidava bem com isso.

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  2. Me conte, qual sua sensação com este poema?...

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  3. Muito bom! Me lembrou a velha Clarice!

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